Ele afirmou que preferia que seu pai permanecesse internado e tivesse saído pela porta da frente e não dessa forma. “Tenho certeza que não foi premeditado. Acredito até que tenha sido um ato de desespero”, explicou.

Paulo disse ainda que o estado de saúde de seu pai era realmente delicado, e que já tinha sido comprovado pelos médicos. De acordo com o advogado de Floro, Alexandre Maciel, em entrevista a Rádio Jornal, o pedido que ele tinha feito à Justiça é que foi atendido pela juíza Maria de Fátima Barros, foi para que o seu cliente tivesse atendimento médico e não esperava que ele fosse internado de imediato. “Antes da internação ele deveria ter sido submetido a uma junta médica”, explicou Maciel.

O advogado declarou que quando esteve no hospital no domingo percebeu que o esquema de segurança estava diferente dos outros dias. “Não vou apontar culpados. Não quero fazer a injustiça que fizeram comigo. Só eu sei o- que passei”, afirma, ao fazer referência às acusações de que a arma utilizada por Floro na fuga teria sido entregue por ele.

O secretário de Segurança Pública Kércio Pinto, também fez declarações na rádio e disse que toda a investigação da polícia será sigilosa e que o governador Marcelo Déda pediu agilidade nas apurações.