Audiência ocoreu no Fórum Gumercindo Bessa (Foto: Portal Infonet)

Em mais uma audiência do caso da soldado Ediana Oliveira, o testemunho do Capitão Aristóteles confirmou a versão de que a mesma tinha autorização para ir à sua casa fazer suas necessidades fisiológicas. Ediana foi presa por ter se ausentado do seu posto de trabalho por mais de cinco minutos para usar o banheiro de sua casa, localizada nas proximidades. O caso aconteceu há dois anos.

O Capitão Aristóteles afirmou que autorizou Ediana a utilizar o banheiro de sua residência quando fosse necessário, pois tinha conhecimento da precariedade das instalações do Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC) do Eduardo Gomes, onde trabalhava. “Eu fui um dos comandantes da campainha e o primeiro a recepcionar a soldado quando chegou ao PAC. Eu dei autorização para que ela fizesse suas necessidades fisiológicas e de higiene pessoal em casa, devido às condições que se encontram as instalações do PAC. Quando eu saí, passei as informações para o comandante que me substituiu e assim aconteceu sucessivamente. O comandante da companhia é o responsável para gerir tanto o seu efetivo quanto a demanda do público. Então, devido às condições em que se encontrava o local eu autorizei”, disse.

Capitão Aristóteles "Eu autorizei"

O advogado de defesa da Sargento, Gerson Carvalho, comemorou o depoimento do Capitão Aristóteles. “O depoimento foi essencial e demonstrou que ela sempre teve essa autorização. O próprio capitão informou que como conhecia o Pac autorizou a saída da Ediana. Agora, nós vamos arrolar as testemunhas de defesa para dar continuidade ao processo”, diz.

Relembre

O caso aconteceu em abril de 2011, quando a então aluna do curso de Formação de soldado, Ediana, foi presa por ter se ausentado do local de trabalho por mais de cinco minutos. A policial militar foi até o banheiro de sua casa próximo ao posto de serviço, já que no local não havia banheiro feminino.

Por Eliene Andrade