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| Caso foi registrado na delegacia de Capela (Foto: Arquivo Infonet) |
A denúncia foi feita por uma das filhas do homem que presenciou a cena. Segundo informações do Conselho Tutelar da Cidade de Capela, a criança, que tem 7 anos, teria sido abusada pelo pai, o que levou uma das filhas mais velhas, de 15 anos, a denunciar o suposto abuso.
O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar. De acordo com, a conselheira, Veridiane de Jesus Melo, a família é acompanhada desde 2010 e avalia que a situação é grave. Segundo ela, a família é composta por quatro irmãos, três meninas e um menino, todos menores de idade.
Ela relata que as duas jovens, uma de 14 e outra de 15, são levadas pelo pai para ambientes de prostituição na cidade. “Essa família é muito desestruturada. A mãe morreu há alguns anos e as crianças ficaram com o pai. O histórico na casa é de briga e os filhos não frequentam a escola. Já fizemos inúmeros acompanhamentos e orientações, mas o ambiente é hostil e muitas vezes fomos agredidos verbalmente”, relata
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A conselheira informou também que segundo o relato das irmãs, o pai teria mostrado a genitália para a criança de 7 anos e que elas teriam presenciado a cena. “A gente recebeu essa informação por parte de uma das meninas. Por isso já denunciamos e enviamos quatro relatórios Ministério Público para que sejam tomadas as medidas. Estamos no aguardo do poder público”, espera.
Queixa
A filha do suspeito prestou queixa na delegacia de Capela. De acordo com o delegado, foi feito um levantamento e em sua ótica não houve abuso. Entretanto, garantiu que irá investigar o caso. “Ontem (quinta-feira, 14) levantamento, pedimos que um policial e o Conselho Tutelar fizesse uma averiguação, em razão da gravidade do fato informado. A gente pediu informações ao Conselho para que fosse verificado, mas a denúncia não procede”, diz.
Ainda segundo o delegado, a filha do suspeito já teria prestado queixa contra o pai por tentativa de envenenamento dos filhos. “Assa mesma menina já denunciou que o pai estava tentando envenenar os filhos. Mas nós vamos dar continuidade e investigar a fundo as denuncias”, garante o delegado.
Por Eliene Andrade
