No segundo dia de paralisação os servidores do Tribunal de Justiça realizam mais um ato em frente ao Palácio da Justiça na manhã desta quinta-feira, 30, na Praça Fausto Cardoso. No local, a categoria promove um debate acompanhado de um café da manhã. Os trabalhadores suspenderam as atividades na última quarta-feira, 29, para reivindicar as pautas da Campanha Salarial 2014 e um posicionamento do TJ.

Ao som de um trio pé de serra. Os servidores pedem a abertura da mesa de negociação com o órgão, que, segundo eles, não avança nas propostas. A categoria garante que a paralisação das atividades está mantida. Uma passeata também marcará o segundo dia de paralisação.

De acordo com um dos diretores do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijus), Ednaldo Martins, o ato desta quinta é uma extensão do último manifesto ocorrido em frete ao Fórum Gumersindo Bessa.

Questionado sobre a declaração do Tribunal de Contas ao afirmar que “o anúncio de greve, com a ruptura unilateral das negociações, causou surpresa aos gestores”, o sindicalista rebate:

“O ato de hoje ocorre com a adesão de mais trabalhadores que estão indignados com o descaso em relação à pauta dos trabalhadores. O tribunal, ao logo dos últimos anos usa dessa estratégia (de dizer que houve ruptura das negociações) quando os trabalhadores, inconformados com a forma de tratamento, paralisa as atividades para cobrar mais eficiência. Então, os servidores só tem como recorrer  a esses instrumentos legítimos da classe trabalhadora para que o tribunal possa apresentar propostas para que possamos avaliar. Não quebramos o processo de negociação, tanto que comunicamos diversas vezes à presidência. Queremos uma resposta efetivamente clara”, responde.

Ainda segundo o sindicalista, o movimento será composto de atividades e será finalizado com uma assembleia para avaliar o movimento e decidir o próximo passo.

Confira a nota enviada pelo TJ na última quarta-feira.

Por Eliene Andrade