Bandidos fazem reféns e levam R$ 9 mil durante assalto

Casa comercial invadida por assaltantes (Foto: Portal Infonet)

Assaltantes invadiram uma revendedora de peças de veículos no bairro Alto de Santo Antonio, na cidade de São Cristovão. O crime aconteceu na manhã desta sexta-feira, 20. Os bandidos ameaçaram os proprietários e funcionários da loja, mantiveram uma mulher dominada sob a mira de uma arma de fogo e depois fugiram, levando mais de R$ 9 mil em espécie, dois aparelhos de telefone celular e uma corrente de prata avaliada em R$ 2 mil, segundo as vítimas.

As vitimas temem novas ações criminosas e não quiseram ser identificadas. De acordo com informações do filho do proprietário do empreendimento, os três assaltantes chegaram ao local ocupando um Corsa Classic de cor prata e placa NVH 8889, licença de Sergipe. Dois deles desceram armados e se aproximaram ameaçando todas as pessoas que estavam na loja. Apenas um usava capuz, cobrindo o rosto.

“O que estava de capuz era muito violento. Ele me pegou dizendo é você mesmo que eu quero, vamos suba e me levou pra lá pra cima dizendo que queria dinheiro e arma. E na hora da saída ainda perguntou aos comparsas se era para atirar em alguém. O outro disse não, vamos embora e aí fugiram”, contou a mulher. “O outro saiu botando a mão no bolso de todo mundo e levou tudo que tinha”, ressaltou um funcionário.

O montante roubado ainda não foi avaliado. Só no bolso do proprietário da casa comercial, os ladrões encontraram R$ 9 mil e levaram todo o dinheiro. “Era o dinheiro que ele guardava no bolso, fruto da venda de um carro”, informou a nora do dono do estabelecimento.

Segundo o filho do empresário, a polícia foi acionada logo após o crime. Com base nas informações colhidas no local, os policiais constataram que a placa utilizada no veículo seria de uma motocicleta de 150 cilindradas, licenciada em Ilha das Flores. “A esta altura, eles já abandonaram o carro e estão escondido por aí”, analisar o rapaz. Há suspeita que os assaltantes tiveram informações privilegiadas sobre o dinheiro que o empresário possuía.

Por Cássia Santana