Morre homem baleado na porta de supermercado

Vítima estava internada no Huse (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Uma discussão no trânsito terminou em tragédia em Nossa Senhora do Socorro. A vítima, Wellington Dias Fontes, 44, foi baleada na tarde do domingo, 30, na porta de um supermercado no Conjunto Marcos Freire II, em Nossa Senhora do Corro. Ele estava internado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e faleceu na terça-feira, 1º. O corpo está sendo velado na residência da vítima e será sepultado na tarde desta quarta-feira, 2.

De acordo com informações da família, Wellington era passageiro de um veículo e, momentos antes do crime, teria se envolvido em uma discussão no trânsito, com dois rapazes que ocupavam uma motocicleta. Os motociclistas teriam reclamado que o condutor do veículo onde Wellington estava como passageiro teria “tirado um fino e trancado” o piloto da motocicleta.

Ocorreu a discussão com o motorista do veículo onde a vítima se encontrava no banco do passageiro e Wellington acabou envolvido por defender a pessoa que conduzia o veículo onde ele se encontrava, conforme informou o pedreiro Wesley Fontes, 25, filho da vítima. A discussão foi encerrada e tudo parecia tranquilo. Wellington seguiu para o supermercado, distante poucos metros de um quebra-mola onde aconteceu a confusão, fez as compras e retornou ao veículo, continuando como passageiro. “Quando já estava fazendo a manobra para voltar pra casa, os dois da moto chegaram e dispararam os tiros contra meu pai”, conta o pedreiro, na certeza de que se tratava das mesmas pessoas envolvidas na confusão do trânsito.

0 corpo de Wellington chegou ao Instituto Médico Legal (IML) às 22h15 da terça-feira, 1º. As investigações serão conduzidas pela polícia civil, que já solicitou as imagens capturadas pelas câmeras de segurança instaladas nos arredores da empresa.

Outro assassinato

O IML também registrou a morte do jovem José Eduardo Ferreira Silva Júnior, 20. Ele foi atingido por disparos de arma de fogo e morreu na noite desta terça-feira, 1º, no hospital da Barra.

Por Cássia Santana