Feriadão: PRF anuncia redução de mortes nas estradas

PRF: redução em índice de mortes nas estradaas (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Em balanço divulgado nesta terça-feira, 3, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) constatou redução de 50% no número de mortes de vítimas envolvidas em acidentes de trânsito no final de semana prolongado em decorrência do feriado dedicado ao Dia de Finados [2 de novembro] e ao servidor público, comemorado na sexta-feira, 30 de outubro.

Os dados são comparativos ao feriado de 12 de outubro, dedicado ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, que também se destacou por um final de semana prolongado.  Enquanto no feriado de Nossa Senhora Aparecida, a PRF registrou duas mortes, neste feriado de finados ocorreu uma morte. O número de acidentes também reduziu, saindo dos nove registrados no feriado de Nossa Senhora Aparecida para sete, no feriadão de Finados. No primeiro foram oito feridos e, em finados, foram seis feridos.

Por outro lado, o número de veículos e pessoas fiscalizadas aumentou. No feriadão de Nossa Senhora Aparecida, foram 816 veículos fiscalizados e 958 pessoas fiscalizadas. Já no feriadão de finados foram fiscalizados 819 veículos e 1.019 pessoas. Aumentou também a quantidade de testes de etilômetro [que mede o teor de bebida alcoólica no organismo humano], que passou de 221 testes no feriadão de Nossa Senhora Aparecida para 300 em finados. Mas as notificações de trânsito diminuíram, saindo das 371 no feriadão de Nossa Senhora Aparecida para 225 neste dedicado a finados.

Também reduziram as prisões [17 em Nossa Senhora Aparecida contra sete no feriadão de finados], o número de veículos retidos [10 em Aparecida e oito em Finados], de condutores dirigindo sob influência de bebidas alcoólicas, que saiu dos 10 em Aparecida para sete em Finados e também as infrações de trânsito. No feriadão de Aparecida, foram registradas 20 ultrapassagens proibidas e 25 atuações por falta de uso do cinco de segurança, enquanto em finados foram 19 ultrapassagens proibidas e dez autuações por falta do cinto de segurança.

Por Cássia Santana