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| Famílias estiveram mobilizadas em frente à Superintendência da CEF em Sergipe (Fotos: Portal Infonet) |
Famílias cadastradas nos movimentos populares realizaram uma mobilização nesta terça-feira, 8, em frente à Superintendência da Caixa em Sergipe para cobrar que o órgão viabilize a construção dos imóveis previstos nos projetos de moradia popular.
“Esses projetos foram enviados e aprovados e liberados pelos ministérios. Só falta a Caixa liberar a verba para a construção dos imóveis. Estamos aqui para pressionar a Caixa a liberar os recursos e dar andamento a esses projetos”, explica Gilberto Oliveira, coordenador do Movimento Sem Teto de Sergipe.
Ainda de acordo Gilberto, aproximadamente 400 famílias oriundas dos diversos movimentos populares estão dispostas a acampar no local caso não haja avanço nas negociações com a Caixa Econômica. ”Parte de nossas famílias sofrem para pagar aluguel e outras moram em ocupações. Todas vão acampar aqui, caso a Caixa não ceda.
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Gilberto Oliveira, coordenador do Movimento Sem Teto de Sergipe
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Uma comissão formada por 10 manifestantes foi recebida pelo superintendente, Anacleto Grosbeli. Posteriormente, a CEF enviou nota sobre afirmando que desde sua criação em 2009 até 28/02/2014, o Programa Minha Casa, Minha Vida contratou 3.316.430 unidades habitacionais, sendo 3.189.428 UH na área urbana e 127.002 UH na área rural. A Caixa esclareceu ainda que atua com Governo Federal na redução do déficit habitacional.
A Caixa ressaltou também que o número de contratações da segunda fase do programa do governo federal, que teve início em 2011, foi ampliado de 2 milhões para 2 milhões e 750 mil unidades habitacionais e tem atendido prioritariamente às famílias de menor renda.
Ainda de acordo com a Caixa, ao contrário do que está sendo divulgado, não há restrição, e sim, ampliação da oferta de moradias. A Caixa esclarece que não é de sua competência a revisão de metas ou regras do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Por Verlane Estácio
A matéria foi alterada às 17h01 para acréscimo de nota enviada pela CEF.
