QUEDA NO SETOR DE SERVIÇOS

O IGBE apurou uma queda no setor de serviços de 0,9% em agosto, algo expressivo para o setor que mais contribui com o PIB. Porém, no acumulado e se comparado ao período da pandemia, o setor vem se recuperando bem e espera-se que esse recuo do mês de agosto não se repita nos meses subsequentes. Se comparado ao período pré-pandemia o setor serviços se encontra-se 11,6% acima do nível de fevereiro de 2020 e 1,9% abaixo de dezembro de 2022 onde houve um forte avanço no setor.

PROFISSÕES E A TÃO SONHADA VALORIZAÇÃO

A FGV divulgou recentemente um levantamento com o ranking de profissões melhores e piores remuneradas no país. No topo do ranking está o médico especialista que ganha em torno de R$ 18.475,00 e a menos remunerada é a de professor de ensino pré-escolar com remuneração de R$ 2.285,00. Mas onde tá o dilema da questão? Exatamente no nível… profissionais de ensino são os que menos são remunerados e num país que não aposta em ensino, ciência e tecnologia dificilmente mudaremos a realidade econômica em que nos encontramos. Parece óbvio mas não custa lembrar… as demais profissões para existirem precisam de um professor!

ECONOMIA NO 3º TRIMESTRE

A economia brasileira deve estagnar neste terceiro trimestre, é o que apontam os números da Fundação Getúlio Vargas. Houve uma retração em agosto de 0,6% se comparado a julho e além dessa queda já anunciada o setor de serviços, o que mais contribui com o PIB, também apresentou queda de 0,9% no mesmo período. Contudo, os bons resultado apurados até aqui devem garantir um alta do PIB para o ano de 2023 em torno de 3%, isso se não houver grandes mudanças nos cenários internos e externos.