Área de encosta oferece risco constante
“Se der aquela chuva que deu em Santa Cantarina cai tudo. A erosão está levando tudo, na última chuva foi um coqueiro que caiu e outro está quase indo embora também”, declara Fernando Soares, que mora vizinho ao local de risco. Ele sugere A informação da assessoria de comunicação da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) é que a coleta passa no bairro três vezes por semana e não há justificativa para a população utilizar o barranco como lixeira. Além disso, foi informado que os mutirões de limpeza que atuam em toda a cidade incluem aquela área regularmente. Obras de contenção A Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) informou que no último dia 18 de fevereiro foi feita licitação para a contratação de empresas que deverão elaborar estudos técnicos com o objetivo de viabilizar obras de contenção de encostas de diversas regiões de Aracaju, que oferecem riscos principalmente no tempo chuvoso. A área do Bairro América está entre as regiões contempladas, as outras localidades são: os bairros Olaria, Cidade Nova, Soledade e Jardim Centenário. No entanto, ainda não há previsão para a realização das obras, que serão executadas com base nesses estudos. Por Carla Sousa
O período de chuvas se aproxima e uma região da cidade em especial chama a atenção pelo perigo que representa. Uma encosta localizada no Bairro América, às margens da avenida Desembargador Maynard, está prestes a desabar. A população do local até já se acostumou com o risco e as crianças brincam sob o morro que há muito perdeu a vegetação e hoje é tomado pelo lixo. 
Grande quantidade de lixo e a erosão são fatores de risco
que seja feita alguma obra na localidade, tipo uma área de lazer que possa contemplar as crianças que utilizam o local para passar o tempo e acabam se arriscando com o perigo constante. 
Crianças brincam alheias ao perigo
O coordenador da Defesa Civil, capitão Alexandre Alves, afirma que tem consciência do risco que aquela área oferece, mas a única ação que compete ao órgão é a prevenção através da orientação. “Algumas casas já foram retiradas do local e orientamos para que não voltem a ocupar. Além disso, a orientação é para não plantarem árvores com raízes aéreas e não jogarem lixo”, declara.
No local é muito comum flagrar donas de casas jogando sacolinhas de plástico com lixo doméstico. Mas além do lixo residencial são encontrados animais mortos, restos de construção, borracharia, entre outros resíduos. 
Lixo se acumula e já começa a tomar parte da pista
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