Foi adiada para a próxima sexta-feira, 19, a audiência de instrução do coronel José Pereira de Andrade Filho. O coronel Andrade que atuava como auditor no Presídio Militar (Presmil) foi denunciado por militares que ele também estaria fazendo a defesa dos militares custodiados. O fato teria ocorrido em 2013.

No Fórum Gumercindo Bessa, comparecem o Coronel Andrade acompanhado do seu advogado Fábio Costa, bem como o coronel Pontual que na época era diretor do Presídio Militar (Presmil) e será uma das testemunhas no processo.

Acompanhado do seu advogado, o coronel Andrade preferiu não conversar com a reportagem do Portal Infonet. Já o seu advogado, Fábio Costa, destacou a inocência do coronel.

“Está evidenciado que os fatos narrados na denúncia não possuem justa causa, ou seja, ele não possui um lastro probatório mínimo de indícios de autoria e nem a prova da materialidade. A denúncia contra o coronel é pelos artigos 324 e 353 do Código Penal Militar. O artigo 353 do Código Penal Militar fala em receber ou solicitar valor e isso nunca e hipótese alguma foi feita pelo coronel Andrade. A própria denúncia consta que o coronel apenas indicava, mas nunca solicitou ou recebeu qualquer valor”, esclarece.

Fábio Andrade acrescenta ainda que as próprias testemunhas de acusação não possuíam condições de fazer a denúncia. “Deixando claro que consta nos autos do inquérito policial militar a conclusão do relator do inquérito é pelo não cometimento de crimes praticado pelo coronel Andrade. Não há indícios nem evidência nenhuma, até porque as duas únicas testemunhas de acusação possuem problemas de saúde mental. São militares que se encontravam detidos lá [Presmil] e foi detectado um incidente de sanidade mental dessas testemunhas de acusação”, conta.

Por Aisla Vasconcelos