“Desde janeiro limpamos os principais canais para a chuvas de março, que chegaram um pouco depois do que imaginávamos. Retiramos mais de 3 mil m³ de lama e detritos. A situação está bem mais favorável, inclusive fizemos uma parceria com a Emurb, que fez a desobstrução das bocas de lobo e das galerias”, explicou.

Entretanto, nas áreas da cidade que ficam abaixo do nível do mar, como o bairro São José, pode ser que os alagamentos continuem existindo, isso porque com a maré cheia, a água não pode ser escoada e acaba retornando pelo canal.

“As partes da cidade que ficam abaixo do nível do mar têm um problema: nos canais que dão acesso às marés, a água retorna e não tem como escoar”, explicou. Segundo Andrade, o bairro São José e a treze de Julho são exemplos clássicos, pois todos os anos, a região sofre com os alagamentos do canal que divide os bairros.

A limpeza também não garante proteção contra chuvas fortes: “Podemos ter problemas quando há muita chuva em um curto intervalo de tempo, como hoje à noite”, disse João.