Carteiros fazem manifestação na sede dos Correios

Os funcionários dos Correios aderiram a greve geral nacional (Fotos: Portal Infonet)

Presidente do Sintect, Orlando Sérgio Lima

Carteiros fazem manifestação neste momento na porta da central dos Correios, em Aracaju, onde permanecerão até as 12 horas. Logo após a categoria, que se somou à paralisação nacional dos trabalhadores do Brasil neste dia 30 contra as Reformas Previdenciárias e Trabalhistas, reune-se em assembleia para decidir pela deflagração, ou não, de greve geral por tempo indeterminado.

"O povo brasileiro tem que lutar porque o Brasil precisa dizer que a situação não está boa para o trabalhador. O momento é agora de dizer 'Fora Temer', reivindicar eleições 'Diretas Já' e dizer não às Reformas Trabalhistas e Previdenciárias",  disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (Sintect), Orlando Sérgio Lima.

Segundo ele, em Sergipe os Correios contam com cerca de 854 funcionários, sendo que 400 desses são carteiros. "E, tanto os funcionários que atuam no atendimento, operação de triagem, atendimento administrativo entre outros setores da empresa, quanto os carteiros aderiram à paralisação nacional", afirmou.

Às 14 horas eles seguirão para a Praça General valadão, no Centro de Aracaju, para participarem do ato público nacional junto às demais classes de trabalhadores. Por causa da adesão dos funcionários dos Correios os serviços de entrega de correspondências, triagem, atendimento administrativo, entre outros, estão prejudicados nesta sexta-feira.

"Mantivemos os 30% previstos na Lei de Greve, fica a cargo de cada empresa decidir como distribuir esse pessoal. Mas, ao atendimento hoje nos Correios está precário", disse Sérgio Lima. 

Correios

A assessoria dos Correios informa que: "Nesta sexta-feira, 30 de junho, todos os Centros de Distribuição Domiciliária dos Correios em Sergipe estão funcionando normalmente. Até às 11h30, o índice de empregados ausentes, de acordo com o sistema de monitoramento da empresa, era de 7,67%. Essas faltas foram agravadas em decorrência da paralisação do transporte público da capital, impossibilitando o comparecimento de alguns empregados as suas unidades".

*A matéria foi alterada às 14h20 para acréscimo de nota dos Correios

Por Moema Lopes

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