Cézar Britto ressaltou que uma das maiores formas de violência é a ausência de perspectivas de se lutar por direitos em um país desigual. “A violência é um assunto que deve ser tratado por todos, não exclusivamente pelo Estado. Parte da sociedade brasileira não conhece seus direitos e não sabe que existem mecanismos que lhe protejam, desconhecendo a Defensoria Pública”, entende.

Ele disse ainda que: “outra parte conhece a Defensoria Pública, mas não tem acesso a ela porque ainda não se tornou atividade prioritária dos governantes”.

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Sergipe, Henri Clay Andrade, o evento é uma prévia para uma discussão maior na Conferência nacional, que acontecerá em agosto na capital federal. “Aqui estamos reunidos com a finalidade de debater e identificar os problemas que pertinem à segurança em Sergipe e sair com proposituras para apresentá-las à Conferência Nacional em Brasília”, destaca.

Conferência

A Conferência Nacional de Segurança Pública apresenta-se como um valioso instrumento de gestão democrática para o fortalecimento do Sistema Único de Segurança Pública, dentro de um novo paradigma iniciado pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

A perspectiva é de que importantes decisões sejam tomadas por representantes da sociedade civil, poder público e trabalhadores na área.