Durante coletiva de imprensa realizada pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) nesta quinta-feira, 28, o Delegado Tarcísio Tenório, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que o advogado Celso Adão Portella, encontrado morto dentro de uma geladeira, recebia benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Nós sabemos que ele era aposentado pelo INSS.  Nós solicitamos aquelas informações que não foram acobertadas pelo sigilo, solicitamos à direção do INSS e estamos aguardando o retorno. Ele recebeu aposentadoria até 2019, os valores foram creditados. Agora nós estamos realizando uma medida sigilosa para conseguirmos informações das instituições financeiras, para confirmar se houve saque”, explicou o delegado Tarcísio Tenório que preside as investigações.

As investigações estão próximas de serem concluídas, conforme evidenciou o delegado Tarcísio Tenório. “Não temos ainda uma conclusão, mas lembrando que o caso foi há 8 dias. Nós ainda estamos no prazo de encaminhamento do inquérito, que é de 30 dias, porque ela não se encontra mais presa preventivamente, ela se encontra internada sob medida cautelar”, completou Tarcísio.

O que diz a defesa 

A defesa da técnica de enfermagem, suspeita de ocultar o corpo de Celso na geladeira, informou que a cliente não recebeu nenhum tipo de benefício ou aposentadoria da vítima. “Apesar dessa situação, ela me disse que não se beneficiou de nenhuma fonte de renda vinda da vítima”, afirmou a advogada Katiúscia Barbosa.

por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos