Antônio Braz era um dos suspeitos de participar da morte do capitão Oliveira (Foto: arquivo Portal Infonet) De acordo com Katarina Feitoza acusados fazem parte de um grupo altamente organizado e armado (Foto: Portal Infonet)

A operação Rubicão, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 18, pela Polícia Civil, para cumprir dez mandados de prisão contra acusados de matar o capitão Manoel Oliveira, continua em andamento. Até o momento, oito pessoas foram mortas em confronto com os agentes e três presas. Entre os que vieram à óbito, o ex-policial militar sergipano Antônio Braz dos Santos Neto.

Antônio Braz foi excluído da Polícia Militar em 2003 e condenado, um ano depois, pela morte do deputado estadual Joaldo Barbosa no ano de 2001.

De acordo com Katarina Feitoza, delegada-geral da Secretaria de Segurança Pública (SSP), os acusados fazem parte de um grupo altamente organizado e armado. “Oito bandidos ousaram reagir e enfrentaram, em confronto, nossos policiais”, informou. Nenhum agente da polícia ficou ferido. A motivação para a morte do capitão Oliveira, segundo as investigações, foi ele ter participado do combate ao crime de pistolagem.

Em Sergipe morreram quatro suspeitos: dois em Aracaju e dois em Poço Redondo. Na Bahia, outros quatro: dois em Barreiras, um em Paulo Afonso e mais um no município de Luís Eduardo Magalhães.

Os três presos prestarão depoimentos no Complexo de Operações Policiais Especiais ainda nesta sexta-feira.

Rubicão

Rubicão, de acordo com a delegada, era um rio da Roma Antiga que não podia ser ultrapassado, sob pena do atravessador não conseguir retornar. “Os bandidos passaram o limite do razoável quando resolveram afrontar a polícia do estado de Sergipe”, informou Katarina Feitoza.

Outros detalhes sobre o caso serão esclarecidos até a próxima terça-feira, 22, conforme a SSP.

por Jéssica França