Débora Mirachi continua desaparecida (Foto: Arquivo Pessoal) A diretora do DHPP, delegada Tereza Simony (Foto: Portal Infonet)

A Polícia sergipana ainda não conseguiu concluir o caso do desaparecimento da estudante de direito, Débora Mirachi, 33 anos. Nesta quarta-feira, 12, completou dois meses do sumiço da universitária. A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa Física (DHPP), e delegada responsável pelo caso, Tereza Simony, disse que a demora nas investigações está ligada a “complexidade” do caso.

“Este é um caso bastante complexo, em que ainda temos dúvidas se ela está viva ou morta. Caso esteja morta, o corpo dela pode estar em lugar bem escondido. Nós descartamos a possibilidade de um suicídio no mar, já que nenhum corpo apareceu nas imediações das praias. Então já dá para ir excluindo algumas possibilidades”, disse a delegada.

Ainda segundo Tereza, cerca de 20 pessoas já prestaram depoimento à polícia, que continua investigando todas as informações que levem ao paradeiro da vítima.

“Estamos finalizando essa parte de depoimentos. Muitas pessoas já foram ouvidas. Esse é um tipo de investigação que não se pode definir um dia para finalizar as investigações”, relata.

A delegada faz um apelo a população, para que somente realizem denúncias verdadeiras do caso ao Disk Denúncia. “Pedimos que a população ajude prestando informações verdadeiras a polícia para que a polícia não perca tempo apurando fatos que não sejam verdadeiros”, finaliza.

Entenda

A universitária desapareceu no dia 12 de dezembro de 2013, quando saiu de casa. O veículo de Débora, um Cross Fox, foi encontrado pela própria família, no final na rodovia José Sarney, no Mosqueiro, em Aracaju. O veículo estava trancado, sem as chaves e com todos os pertences da vítima: documentos e cartões bancários. Quem souber de informações que levem ao paradeiro de Débora Mirachi, devem ligar para o disque-denúncia da Polícia Civil pelo 181.

Por Leonardo Dias e Kátia Susanna