O secretário de Comunicação da Barra havia informado no dia 6 de maio que dentro de dois meses a Prefeitura iria realizar a licitação para pavimentação das ruas, além disso, o governo municipal iria tomar medidas paliativas como a drenagem das águas dos logradouros. Não foi o que os moradores constataram.

Casas ficam ilhadas por águas das chuvas. Ruas não tem pavimentação

De acordo com o comerciante Marcos Francisco da Silva, passar de carro pelas ruas é um desafia. “Mesmo estragando o carro tem que passar e tem lugares que não passa de jeito nenhum, mas eu tenho comércio e preciso abastecer minha mercearia, é onde eu tiro o meu sustento”, comentou.

O garçom Marcelo Nunes conta que a situação que já dura mais de três meses, e ainda pode ficar pior. “Eu tenho medo de passar nessa água, mas não tem jeito. Aqui, nem o carro da polícia passa. Quando alguém fica doente e a ambulância vem pegar, a pessoa tem que se virar para sair de casa, pois eles só chegam até o lugar que está seco, se chover mais vai entrar água dentro das casas”, alertou.

Lixo se mistura com a água

Segundo Marcelo que mora há 10 anos no loteamento Rio Mar, essa é a primeira vez que as ruas ficam alagadas. “Eu nunca vi isso, minha esposa é gestante de sete meses e não sei como vou fazer na hora que precisar levá-la para o hospital”, disse.

Em novo contato nesta quarta-feira, 16, o secretário de Comunicação da Barra dos Coqueiros, Diego Gonzaga informou que nesta semana encerra o prazo de entrega da documentação para as empresas que desejam participar da licitação de macro-drenagem e pavimentação dos loteamentos Rio Mar, Suzana Azevedo e Aloísio Melcíades. “A partir da próxima semana as propostas vão ser analisadas por uma comissão e vai ser feito o processo de escolha para que a empresa vencedora inicie as obras”, contou.

matéria alterada às 11h21 do dia 16/06 para acréscimo de informações

Por Bruno Antunes