Pablo acompanha família da vítima: autoria ainda indefinida (Foto: Portal Infonet)

A delegada Tereza Simony, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa da Secretaria de Estado da Segurança Pública (DHPP), começou, nesta segunda-feira, 29, a ouvir as primeiras testemunhas em inquérito policial que investiga a morte da manicure Aline Patrícia dos Santos, 33, assassinada a tiros na madrugada do sábado, 27, no Inácio Barbosa, depois de ‘fazer uma brincadeira’ com o criminoso.

De acordo com um dos irmãos da vítima, que prefere não se identificar, a manicure teria recebido o primeiro tiro na perna e teria tentado correr, mas não conseguiu. Ela teria parado e implorado ao criminoso para deixá-la em paz, com vida. Segundo o irmão, que prestou depoimento nesta segunda-feira no DHPP, toda a confusão foi gerada porque a vítima, com uma brincadeira, pediu para ele baixar o farol do veículo que estacionara na porta de um bar.

Conforme o irmão da vítima, a moça teria dando “um tapinha” nas nádegas dele, pedindo para ele baixar o farol do veículo. O gesto o irritou. O moço reagiu e devolveu com uma afirmação preocupante: ‘esta será a última vez que você bate na b… de alguém’. E, em seguida se retirou.

O rapaz voltou armado e a vítima foi alertada pelos colegas sobre a possibilidade do acusado agredi-la. “Ela saiu do bar e correu, mas ele voltou por uma outra rua e a encontrou de frente”, contou o irmão da vítima. Naquele momento, ele teria disparado o primeiro tiro, atingindo-a na perna.

A moça ainda conseguiu correr, mas foi vencida pelas dores, pediu desculpas alegando que teria sido uma mera brincadeira, mas o rapaz voltou a fazer novos disparos, que, conforme relatos do irmão, teria atingido o abdome e o peito da vítima.

O advogado Pablo Pereira está acompanhando a família da vítima, mas preferiu não apresentar tese a respeito do crime. Ele informou que a autoria ainda é indefinida e observou que vai aguardar o resultado do inquérito policial.