Paciente desaparece do Huse
“Procuramos o hospital no sábado a noite, ele ficou lá a noite inteira em uma maca e me disseram que eu poderia ir para casa, que eu iria cansar muito se eu tivesse que esperar. No domingo eu voltei, deixei ele no soro e na segunda de manhã, quando o pai dele foi lá ele já não foi mais encontrado”, denuncia Edelma. Desde as 23h de ontem, 27, a família vasculhou todas as instalações do hospital a procura de Geovane, mas em vão. Às 7h de hoje, 28, resolveram procurar a Delegacia Plantonista e registrar queixa. Por meio da assessoria de imprensa do Huse, a coordenadora do pronto-socorro, Paula Helena, informou que a hipótese mais provável é que Geovane teria aproveitado um momento de grande movimentação na ala para deixar a unidade hospitalar. “No domingo ele já estava tranquilo, consciente, em perfeitas condições de sair”, contou. A assessoria admite que a segurança do Huse é orientada a só liberar saída de pacientes mediante a apresentação de documento que comprove a alta médica. A direção do maior hospital de Sergipe vai apurar se houve negligência neste caso. Por Glauco Vinícius
Desde a noite de domingo, 26, a família de Geovane Silva Santos, 32 anos, vive momentos de desespero após o sumiço dele no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse). Segundo o irmão e a cunhada do desaparecido, Fábio e Edelma, ele foi internado por ter vomitado sangue e apresentado sintomas semelhantes aos de uma crise de epilepsia. 
Geovane sumiu do Huse, onde estava internado desde sábado, 25
Ela acredita que ele desapareceu na madrugada de domingo para segunda, mas descarta que ele tenha saído por conta própria. “E mesmo que seja verdade eu acho que deveria haver um controle de quem entra e quem sai naquele hospital”, diz o irmão de Geovane, Fábio. O casal diz ter procurado a assistente social do órgão, mas ela teria dito que o Huse não tem nada a ver com isso. 
Fábio e Edelma procuraram a polícia