Pistoleiros são julgados em crime contra desembargador

Julgamento de Billy e Clodoaldo ocorre neste momento (fotos: Portal Infonet)

O julgamento do crime envolvendo a tentativa de assassinato do desembargador Luiz Mendonça em 18 de agosto de 2010 ocorre neste momento no fórum Gumercindo Bessa.  Serão julgados os acusados Alessandro de Souza Cavalcante (Billy) e Clodoaldo de Souza Cavalcante.

O primeiro a ser ouvido é o desembargador Luiz Mendonça que neste instante detalha momentos do dia do crime. Durante seu testemunho o desembargador deixou claro que o crime teria sido a mando de Floro Calheiros, morto em 2011, na Bahia.

De acordo com o promotor de Justiça, Rogério Ferreira, o julgamento segue até a próxima quinta, 10. A expectativa é de que Eliane Santos de Jesus, esposa do cabo Jailton Batista Pereira, alvejado durante o atentado ao desembargador, compareça para testemunhar.

Relembre o Caso

Atentado ocorreu em pleno dia quando desembargador saia de casa

A tentativa de assassinato contra o desembargador Luiz Mendonça ocorreu na manhã do dia 18 de agosto de 2010. Ele havia saído do prédio onde mora com destino ao trabalho e quando passava pela avenida Beira Mar, foi surpreendido pela ação de quatro homens que dispararam mais de 30 tiros de pistola e escopeta.

Mendonça sofreu apenas pequenos ferimentos por estilhaços de bala, mas o cabo da Polícia Militar (PM) Jailton Pereira, que trabalhava como motorista dele, ficou gravemente ferido. Pereira chegou a ficar em coma e com graves sequelas.
Desde o dia do crime apontou-se Floro Calheiros como o mandante do crime. Isto porque o nome do desembargador faria parte de uma lista de pessoas a serem mortas por estarem envolvidas direta ou indiretamente na condenação do agiota na Justiça.

O empresário foragido Floro Calheiros foi morto em abril de 2011 ao tentar furar um bloqueio policial no município de Barreiras, na Bahia, divisa com o Estado de Tocantins.

A equipe de jornalismo do Portal Infonet está acompanhando o julgamento e trará novas informações sobre o caso. 

Por Eliene Andrade

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