Prefeito fala aos empresários (Foto: AAN)

É o VLT, sigla que significa Veículo Leve Sobre Trilho, uma espécie de metrô de superfície, aproveitando os trilhos deixados pela Leste Brasileiro e que hoje pertencem a empresa Ferrovia Atlântico. A importância deste projeto reside no fato de que ele é bem mais barato do que o metrô, não exige escavação e há a possibilidade de ser extendido para a região da grande Aracaju, isto é, São Cristóvão e Socorro.

Segundo ele, a impossibilidade de se desenvolver um projeto de metrô está no fato de que Aracaju tem um lençol freático muito alto: com menos de dois metros de escavação já se encontra água e por isso não dá para fazer as escavações que um metrô exigiria.

Em principio, o VLT teria duas linhas, uma vermelha – em direção a zona norte da cidade – e outra amarela, que chegaria até as proximidades do mercado. Como os trilhos da antiga Leste Brasileiro chegam até as proximidades de São Cristóvão e Socorro, o VLT seguiria este trajeto numa primeira etapa.

“O VLT é apenas um sonho, ainda”, disse Edvaldo Nogueira acrescentando que se tudo correr bem gostaríamos imensamente de inaugurar a primeira estação no final de 2012, coroando minha passagem na Prefeitura.

Como os trilhos de ferro já existem, não haverá desapropriações o que tornaria a obra muito cara e até a inviabilizasse. O VLT Norte percorreria a Avenida Rio de Janeiro e, nas imediações do CEASA, haveria bifurcação para o centro da cidade – a estação final seria nas proximidades do mercado – e para o bairro Bugiu.

Como os estudos de viabilidade econômica ainda estão no início, não há ainda como falar em custos, disse Edvaldo Nogueira, que diz esperar “sonhar até completar 105 anos de idade”.

Por Ivan Valença