Foto: Ascom Semarh

O programa passará por três fases até sua finalização. A primeira delas é o diagnóstico ou a determinação da cobertura florestal do estado, que será feito através de mapeamento das florestas locais e do levantamento do consumo dos produtos derivados delas. Esse diagnóstico pode ser feito em até três meses.   A segunda fase trata-se da definição da política florestal, ou seja, do estabelecimento das diretrizes para a conservação e uso dos recursos florestais, além da formulação propriamente dita do Programa de Floresta.

Somente após essas etapas é que o Ministério do Meio Ambiente fará o chamado Inventario Florestal Nacional, um sistema de monitoramento das  florestas, através da análise de sua biodiversidade, biomassa, qualidade ambiental e dos solos. Esse monitoramento é feito a cada cinco anos e uma etapa complementar à política a ser implantada no estado. 

O Governo de Sergipe dispõe de R$ 300 mil para implantação do programa, sendo R$ 240 mil para o diagnóstico florestal e R$ 60 mil para a política florestal. Os recursos para o Inventario Florestal Nacional serão pleiteados junto ao Ministério do Meio Ambiente.

Avaliação

“Pelo fato de Sergipe ser pequeno é mais fácil realizar a política florestal estadual e ter ele como um projeto-piloto para toda a região Nordeste. O Estado vir desenvolvendo políticas públicas voltadas para a questão ambiental.”, afirmou o professor de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural (UFRRJ) José de Arimatéa Silva.

O secretário da Semarh, Márcio Macedo, considerou a reunião importante por sentir que Sergipe tem prioridade nas questões ambientais. “Vamos implantar o programa com zelo e compromisso”, afirmou, enfatizando que está feliz com o fato de Sergipe ser o primeiro estado do Nordeste a organizar o Programa de Floresta.

Fonte: ASN