Radialistas de Sergipe deflagram greve

O movimento paredista começa a partir da zero hora do sábado (Foto: Divulgação)

Depois de seis meses sem conseguir fechar um acordo com os patrões, os radialistas do Estado de Sergipe deflagraram greve por tempo indeterminado. O movimento paredista começa a partir da zero hora deste sábado, 22, com manifestações nas rádios e TVs.

A reivindicação da categoria apresenta valores mínimos: reposição inflacionária de 4% e 1% de ganho real. Somando as duas reivindicações (reposição inflacionário e aumento real), a luta pretende ‘arrancar’ dos patrões míseros R$ 72,92. Hoje, o piso dos radialistas é de apenas R$ 1.458,22.

Fora do ar

O Comando de Greve anuncia que até a próxima semana, uma emissora de TV local poderá ter a programação cancelada. A categoria conta com o apoio da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

Nova rodada “Dentro dos prazos exigidos pela legislação, comunicamos a todas as empresas a decisão dos radialistas em realizar a greve”, conta Alvanilson .

De acordo com os sindicalistas, na próxima terça-feira, 25, haverá uma nova reunião  dos dirigentes do Sindicato das Empresas de Rádio e TVs.  “Há um mês, deliberamos estado de greve e na última assembleia além da decisão da greve, os radialistas decidiram retirar do ar a programação de uma emissora televisão”, conta o presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Alvanilson Santana.

A pauta de reivindicação foi protocolada no dia 19 de fevereiro. “De lá pra cá tivemos oito rodadas de negociação no Ministério do Trabalho. E o grande impasse e celeuma na mesa de negociação são os míseros  R$ 14 reais (de ganho real),  que não dá para comprar sequer um quilo de carne de primeira”, protesta Alex.

Comando de Greve

Nesta sexta, 21, os membros do  Comando de Greve e da CTB/SE se reuniram para organizar a agenda de protestos nas emissoras. Do Comando estavam o presidente e vice-presidente do Sindicato dos Radialistas, respectivamente Alvanilson Santana, Alex Carvalho. Estavam também o diretor da Federação Nacional dos Radialistas, Fernando Cabral e o presidente da CTB/SE, Adêniton Santana.

Assessoria do sindicato

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