Rede Solidária de Mulheres produzem opções de presentes para o Natal

Entre os produtos alimentícios, estão as geleias de mangaba, de tomate com pimenta, de manga com maracujá, e cambuí, além dos biscoitos amanteigados, petit four, doces e compotas de mangaba (Foto: Projeto Rede Solidária de Mulheres)

As comemorações de fim de ano já estão se aproximando e como forma de valorizar e difundir o trabalho realizado por extrativistas, artesãs e rendeiras, o Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, realizado pela Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), em parceria com a Petrobras e com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), fortalece a comercialização dos produtos desenvolvidos pelas mulheres através do site para venda no modelo E-Commerce.

Entre os produtos alimentícios, estão as geleias de mangaba, de tomate com pimenta, de manga com maracujá, e cambuí, além dos biscoitos amanteigados, petit four, doces e compotas de mangaba. Já entre os itens de decoração e acessórios, estão os artigos feitos com a palha do Ouricuri, a exemplo de bolsas, tapetes, sousplat e cestos, e da renda irlandesa, como os colares, brincos, toalhas de mão, toalhas de mesa, descanso de copos, entre outros, mostrando a diversidade de habilidades das mulheres que fazem parte do projeto.

Reconhecimento

A pluralidade, qualidade, sabor e beleza dos produtos já chamam a atenção de sergipanos e sergipanas como, por exemplo, o Projeto Çiriji, da jornalista Jaci Rosa Cruz, que durante a semana da sergipanidade, em outubro, realizou um desfile com peças da palha do Ouricuri, da renda irlandesa e da tecelagem de Poço Verde, além de uma exposição no Shopping Jardins e uma experiência com as catadoras de mangaba e chefes de cozinha produzindo novos pratos com a fruta símbolo do estado.

Outro evento que apresentou os produtos das mulheres do projeto como excelentes itens de decoração e para presentear foi a Mostra Ouricuri, organizado pelo Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe em maio de 2023, com a exposição de novos produtos da palha do Ouricuri e os já reconhecidos produtos das catadoras de mangaba e das mulheres de Carmópolis. Além disso, os produtos são regularmente escolhidos para presentear amigos e familiares de outros estado e artistas que vêm a Sergipe, a exemplo dos cantores Carlinhos Brown e Marina Sena no FASC 2023 que receberam os produtos da chefe de cozinha Dan Duart.

Onde encontrar os produtos

Na loja virtual, são diversas as opções para presentear durante as festividades natalinas. Com um um layout simples e de fácil navegação, no site (https://rede-solidaria-de-mulheres.lojaintegrada.com.br/) as pessoas podem escolher os produtos por categorias (alimentos e artesanais), contratar serviços de Turismo de Base Comunitária para as áreas de atuação do Projeto e se inscrever no newsletter para receber as novidades e promoções, além de ter a opção de retirada na sede do projeto, localizada à Rua Renato Santos Teixeira, 26, bairro Luzia, em Aracaju, ou entrega.

A artesã Eugênia Lima, assistente técnica do E-commerce, ressalta as vantagens em adquirir os produtos através do site. “Natal é tempo de celebrar e os nossos produtos são acessíveis e para todos os gostos. Temos opções para quem gosta de presentear com acessórios, com artigos de decoração e com variedade de alimentos. Além disso, na loja virtual, as pessoas têm a facilidade de fazer a compra e receber no conforto de casa. Entregamos para todo o Brasil”, destacou.

Vale ressaltar que o site de comercialização é um desejo antigo das mulheres que fazem parte do projeto e foi construído e pensado coletivamente. Segundo a coordenadora do projeto, Mirsa Barreto, para que a loja virtual pudesse acontecer, foi realizado um processo de formação coletivo com as mulheres que fazem parte do projeto. “As participantes receberam formação teórica e técnica sobre o uso do site e são elas que gerenciam todas as etapas da venda da pluralidade de itens que produzem. Essa é uma forma que encontramos para expandir ainda mais o trabalho potente que as mulheres desenvolvem”, disse.

Fonte: Projeto Rede Solidária de Mulheres

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