Em um gesto dramático e que denota o desespero dos servidores, professores tomaram ontem o prédio da Secretaria da Administração e dizem que de lá não saem sem que haja o pagamento do dinheiro que foi cortado na folha de pagamento. O interessante é que a desembargadora Clara Leite Rezende determinou ao Estado o pagamento do que foi subtraído dos servidores, mas até agora o Governo não moveu uma palha para pagar os grevistas. Ontem, a paralisação foi objeto de nova apreciação por uma Assembléia da classe. Foi decidido pela continuidade da greve. Os grevistas fizeram uma passeata pelo Centro da cidade e depois se dirigiram à Secretaria de Administração. O secretário Ivan Paixão ouviu uma comissão dos professores, mas não tomou uma decisão.