A vendedora Valdicleia Ribeiro

Na colônia mais antiga de Aracaju, a Z-1, estão sendo atendidos 60 pescadores por dia. “Muitas pessoas não receberam as primeiras parcelas, e esperam receber tudo agora. Mas o sistema funciona bem. Principalmente porque motiva os pescadores, que antigamente não tinham direito á nada”, comenta Anfrísio Andrade, pescador há 20 anos e tesoureiro da Colônia Z-1.

Anfrísio Andrade, pescador e tesoureiro da Colônia Z-1

O chefe de fiscalização do Ibama, Salustiano Marques, comenta que hoje há o apoio dos pescadores ao defeso, e orienta os comerciantes a adiantarem a declaração do estoque. “É melhor não deixar pra última hora”, fala. Foi o que fez a comerciante Maria José, que há 21 anos vende camarões no Mercado Albano Franco. “Eu consigo trabalhar tranquilamente na época do defeso. Só espero que o estoque não dure até o fim”, comentou ela rindo.

Mas no caso do camarão do mar acabar faltando, a inda há a possibilidade de o consumidor comprar o camarão de viveiro, que não entra no defeso. “Como o outro fica em pouca quantidade as pessoas acabam pedindo mais o camarão de viveiro”, fala a vendedora Valdicleia Ribeiro dos Santos, que vende camarões há três anos. O próximo defeso só acontece no período de 1 de dezembro a 15 de janeiro de 2008.