Surgida no fim do séc. XIX, Tobias Barreto só se tornou cidade em 1909

Nos últimos dias, a cidade foi palco de várias atividades culturais em alusão à data. Além do concurso para eleger um brasão para a cidade, houve apresentações de grupos folclóricos, bandas e das orquestras sinfônicas de Aracaju e do 28º Batalhão de Caçadores, além de uma edição do Projeto Pixinguinha, com apresentações dos cantores Chico Queiroga e Antônio Rogério, Jonatas Freitas e Gladston Rosa.

Sergipe de Todos

Na programação desta sexta, a caravana do Sergipe de Todos, que tem como objetivo levar ações do governo e de cidadania para os sergipanos, também estará incluída. Uma das atividades que serão desenvolvidas é o Programa de Educação Fiscal, da secretaria da fazenda (Sefaz). As ações previstas por essa iniciativa visam conscientizar crianças e adolescentes para a importância da comprovação e do recolhimento de impostos.

Histórico

Surgida como povoado no final do século XVI, a cidade só recebeu o nome de Tobias Barreto em 1943, numa homenagem a um dos maiores escritores brasileiros, Tobias Barreto de Menezes (1839-1891), sergipano originário daquelas terras. Elevada a status de cidade em 1909, a história do município é cercada por um mito sobre o aparecimento da Virgem Maria no sítio em que foi fundada.

De 1599 até aqui, a biografia da cidade confunde-se com a do município baiano de Rio Real e a cidade sergipana de Lagarto. Até assumir o atual nome, foi chamada de ‘Capela de Nossa Senhora dos Campos de Rio Traripe’, por estar situado às margens do rio que nomeou Rio Real; de ‘Rio Real de Cima’, ‘Campos do Rio Real’ e, por último, ‘Campos’. Uma das mais desenvolvidas em termos econômicos, Tobias Barreto é bastante conhecida pelo artesanato, tendo no bordado o seu principal representante.