Sergipano, natural de Propriá, Rodriguinho começou a se apresentar com 13 anos e, como tantos outros artistas, foi descoberto por um produtor, quando participava de um show de calouros.

Apesar de trazer no sangue um autêntico forró pé de serra, Rodriguinho se define como um cantor eclético. E com razão. Ele já tocou um pouco de cada ritmo, inclusive, músicas carnavalescas, que lhe valeram o vice-campeonato na disputa de melhor bloco de carnaval, em 1986. Nesta época, Rodriguinho participava do “Petrobloco”, uma banda formada por funcionários da Petrobrás.

Mas, apesar do reconhecimento por este trabalho, foi no forró que Rodriguinho teve sua maior emoção. “Depois da morte de Luiz Gonzaga, eu fiz uma música em homenagem a ele. Uma noite, eu estava dormindo em minha casa, quando fui acordado com minha música tocando na Rádio Globo do Rio de Janeiro. Foi a maior emoção que eu tive”, contou Rodriguinho ao Portal InfoNet.

Nestes 18 anos de carreira, foram várias as interrupções e recomeços. No total, são seis discos como compositor e um como intérprete, “Cartão Postal”. A música que empresta nome ao CD é uma das que não pode faltar nos shows de Rodriguinho. A outra que está sempre incluída no repertório é “Agenor e o São Francisco”, que conta a história de um sanfoneiro e do Velho Chico. Uma homenagem mais que justa de um filho à sua terra natal.

Por Silvia Lemos