Quadrilha é uma coisa bonita de se ver, os vestidos coloridos, o movimento, os passos, a animação. Melhor ainda se a quadrilha levar, no nome, algo que represente a nossa terra. Assum Preto é o nome do grupo criado em 14 de julho de 1990. A homenagem à ave selvagem, retratada por Luiz Gonzaga em uma de suas composições, é uma forma de manter viva a tradição nordestina.

O Assum preto e um animal selvagem e arisco, que não vive em cativeiro. Já a quadrilha, surgiu com objetivo homenagear o maior mito da música nordestina, o saudoso Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”.

Um dos pontos mais fortes da agremiação é a união de seus componentes. Essa força advinda da vontade de superar os obstáculos, fez com que a quadrilha participasse de finais nos concursos da Rua São João, Agamenon Magalhões e Centro de Criatividade. Após a criação do 1º Grupo das Quadrilhas Juninas, a Assum Preto faz parte do mesmo.

Em 1994, surgiu o Grupo Especial de Quadrilhas, o critério de formação deste grupo foi o tempo de serviço. As quadrilhas que tivessem mais de 10 (dez) anos de serviços prestados, galgavam a honra de se especial. Como a Assum Preto na época só tinha 3 anos, não teve o direito dessa honradez, mas depois de ter ganhado todos os concursos que existiam na época, decidiu-se pela inclusão desta ao Grupo Especial. Em 1995, participou do Grupo da Elite, até hoje fazendo parte do mesmo, como uma das melhores Quadrilhas Juninas do Estado de Sergipe.

Desde sua fundação, em 1991, Assum Preto tem como diretor-presidente e marcador, Genicleudo Melo Albuquerque, que por diversas vezes foi premiado como melhor marcador. Em 2000 o Trio de Forró da Assum Preto lança seu primeiro CD “Assim é que se Toca Forró”. Em 2002 a Quadrilha Junina Assum Preto, lança seu primeiro CD ao vivo com as canções de 2001, sendo a pioneira em apresentar seu próprio CD: “Quem sabe faz ao vivo”. Em 2005, a Assum Preto, que está entre as melhores quadrilhas do Brasil, comemora 15 anos de existência com o tema “Assum Preto debutando no forró”.