Atual secretário nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, o sergipano Cezar Britto se junta à multidão de foliões que se animam ao som do Pré-Caju. Longe dos assuntos da advocacia, ele aproveita a festa com a família de maneira descontraída nos camarotes da imprensa. Ele conversou um pouco com a equipe do PORTAL INFONET sobre a OAB e sobre o Pré-Caju, uma das maiores festas do Brasil. PORTAL INFONET – Que projetos serão desenvolvidos na nova fase da OAB? CEZAR BRITTO – A nova gestão abriga diretores mais novos na história da OAB, isso implica que a Ordem vai se modernizar mais, se aproximando do advogado e da sociedade de uma forma mais ágil, amiga e compartilhada. Eu tenho a sensação de que a OAB inicia uma mudança sem volta, pois a sociedade e a advocacia de hoje não mais admitem o formalismo e o elitismo. A Ordem hoje irá ser uma parceira constante das lutas sociais, exigindo do advogado um trabalho mais qualificado e humano. INFONET – É a primeira vez que o senhor participa do Pré-Caju? CB – Não. Desde o primeiro Pré-Caju que participo, em todas as condições, desde a pipoca, passando pela saída do trio e alguns camarotes. INFONET – Como folião já tradicional, como o senhor analisa a mudança de local da festa? CB – A mudança, como qualquer mudança, é fundamental para que as coisas evoluam, pois se assim não fosse, nós ainda estaríamos morando nas cavernas. O Pré-Caju mudou para melhor, pois volta à sua razão de ser, que é ficar mais próximo da população. O local e a formatação estimulam a participação popular que, junto com a tranqüilidade sergipana, fazem do Pré-Caju uma das maiores festas populares do Brasil. INFONET – O senhor pretende aproveitar a festa inteira? CB – Eu pretendo vir todos os dias, até porque o tempo modificou também a minha condição de folião. Hoje sou folião, pai e, simultaneamente sogro, o que me faz também o famoso “folião-vigilante-ciumento” (risos). INFONET – E qual a sua expectativa para a festa? CB – A minha expectativa é que a festa fique mais animada e que eu não saia dela avô (mais risos). Por Najara Lima