A Fundação de Cultura e Arte Aperipê, por meio do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural e Artístico – FUNCART, lança nesta quinta-feira, 28, às 17h, na Galeria J. Inácio, a exposição Peles d’água Sergipana do artista sergipano Bené Santana.

O objetivo da mostra que foi selecionada no Edital de Projetos de Exposição para a Galeria J. Inácio e o Salão Multieventos, é apresentar uma proposta de arte contemporânea, cujo olhar se direciona para um elemento simbólico e identitário da nossa sergipanidade: o Rio Sergipe. Segundo Bené, a exposição é um convite para que, por meio da arte, a sociedade não só o contemple, mas também se conscientize da importância de preservá-lo.

“O elemento de sergipanidade do Rio Sergipe pode ser constatado em vários aspectos: o  linguístico, pois Sergipe, “rios dos siris”, em tupi refere-se tanto ao nome do Rio quanto do nosso estado; o geográfico, já que tem sua nascente em solo sergipano e o econômico , visto que é importante para a sobrevivência econômica das famílias ribeirinhas. Além disso o Rio Sergipe teve papel fundamental  no processo de independência de Sergipe da Bahia. Podemos acrescentar a tudo isso que foi exposto, nossa memória coletiva. Enquanto sergipanos aracajuanos ou não, ele é um dos elementos da nossa sergipanidade” explicou Bené Santana.

A exposição Peles d’água Sergipana será composta por três peças distintas, mas que formarão uma unidade temática de metalinguagem. A primeira peça será composta por três telas de pintura. A segunda peça constará imagens que traduzem a sergipanidade, desenhadas à mão sobre películas diversas e cortadas por lâmina de bisturi. A terceira será uma instalação que busca representar artisticamente representar uma parte da balaustrada que margeia o Rio.

A exposição de Bené Santana prossegue até o dia 21 de dezembro na Galeria de J. Inácio que está localizada na Rua Vila Cristina S/N, bairro Treze de Julho e está aberta à visitação de segunda a sexta, das 8 às 17 horas, e aos sábados, das 9 às 13 horas. Mais informações (79) 3179 – 1969.

Fonte: Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe