São bordados, sandálias, esculturas em madeira, assessórios e cosméticos, que além de visibilidade, ganharão um importante canal de comercialização. No estande quilombola de Sergipe, estarão em exposição peças das comunidades Maloca, em Aracaju, Catuabo, em Frei Paulo, Brejão dos Negros, em Brejo Grande, Fortem em Cumbe, Caraibas, em Canhoba e Serra da Guia em Poço Redondo.

”É a primeira vez que a minha comunidade participa de um evento assim. Isso é muito importante, porque a gente produz e não tem como vender e, por isso, acaba tendo que entregar nas mãos de atravessador”, afirma Roderval Lima Santana, da Comunidade Catuabo, do município de Frei Paulo. 

Produzidos com materiais naturais ou de baixo custo, as peças levarão aos visitantes da Feira um pouco da cultura e do universo que envolve as comunidades quilombolas sergipanas, com temáticas que retratam o povo sertanejo, a vida rural e ribeirinha e as tradições e costumes de origem africana.

“Quando se leva um produto seu para um evento desses, se leva também um pouco da sua cultura. Tudo que nós fazemos e vendemos faz parte dos nossos costumes, das nossas tradições. É uma forma de divulgar nossas origens, nossa realidade”, analisa.