Foi-se o tempo em que música de igreja era hino lamuriento, com rimas pobres, enfim, músicas de gosto duvidoso. Como tudo no mundo se moderniza, os cantores religiosos (e nessa seara entenda-se que não importa o credo) também atualizaram a sua forma de, como eles gostam de enfatizar, louvar ao Senhor. Melhor para todo mundo. Exemplo desse bom momento é o primeiro trabalho da cantora Sanzia Aciole, o CD intitulado Justificados. Nele o público encontrará canções que mesclam temas bíblicos e um som para lá de moderninho, uma mistura um pouco incomum para muitos, mas que dá ao disco um quê todo especial. O álbum conta com composições de autoria da própria cantora. Ela, que veio de Brasília e já está há quase um ano respirando os ares sergipanos, pretende agora conquistar o público local com o seu talento e voz afinadíssima. Quanto ao título do CD, Sanzia explica. “O nome Justificados faz alusão à justiça, que é uma das várias qualidades de Deus. Nos dias de hoje, é preciso ser justo, acima de tudo”, comenta. “Quando nascemos, nascemos com um objetivo.
Deus quando criou o homem, o fez para o louvor de sua glória.
E a minha função é justamente esta:
louvá-lo, através da minha música”. Já no que diz respeito à agenda, a cantora não tem o que reclamar. “Graças a Deus, já estou com a agenda bastante preenchida de apresentações. Em dezembro, farei uma turnê pela Bahia e, no final de janeiro, estarei em Brasília. Também pretendo lançar uma versão em espanhol desse trabalho, mas isso é mais para o futuro”, planeja. Sanzia começou logo cedo a tomar gosto pela música. “Sempre gostei de cantar. Comecei dando aulas de contrabaixo, violão, flauta e canto. Já cantei também em algumas bandas, mas sempre ligada à música gospel, que é a minha verdadeira paixão”, relembra. Ao chegar a Aracaju, a cantora teve um apoio especial. “Um fato muito importante para mim, desde que cheguei à cidade, foi o apoio que recebi do cantor Marco Villane. Desde o primeiro momento, ele foi maravilhoso comigo. Me deu total apoio e estrutura. Sou muito grata”, revela. Por Fernando Andrade