Em matéria de correria, o líder do Governo, deputado Francisco Gualberto conseguiu a proeza de aprovar, nas comissões técnicas, o projeto de lei que eleva o salário mínimo estadual de R$ 350 para R$ 380, e, logo depois, levá-lo ao plenário para a aprovação por unanimidade, o que de fato ocorreu. Nem a Oposição ousou manifestar-se contra o projeto e contra a correria.

Nas comissões, reunidas a partir das 8h30, o projeto foi aprovado sem sobressalto. O dilema era saber se haveria tempo de incluí-lo na pauta de votação daquele dia. Deu tempo, sim, até porque a pauta de aprovação não tinha matéria de relevância e nenhum deputado dispôs-se a questioná-la.

Para cumprir integralmente a pauta de votação, o grande expediente da sessão ordinária de hoje foi suspenso e poucos deputados usaram a tribuna no pequeno expediente. Tanto que, por volta das 10h45 da manhã, a Assembléia já tinha realizado todas as sessões necessárias para a aprovação do projeto, que segue hoje ainda para sanção governamental.

Não haverá tempo, ao que tudo indica, de incluir o novo salário na folha de pagamento deste mês de abril, mas o líder do governo, deputado Francisco Gualberto, não vê problema nisso: na próxima semana, a Secretaria da Fazenda vai preparar uma folha de extras pagando a diferença.

Na Assembléia ainda não chegaram dois projetos anunciados pelo governador Marcelo Déda antes de sua viagem aos Estados Unidos: o aumento em 2,9% dos proventos dos servidores públicos e o calendário de pagamento do Funaserp.

Por Ivan Valença