Cesta básica em Aracaju é a única que custa menos de R$ 200
A capital sergipana permanece no mês de março com o menor valor da cesta básica alimentar entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo informações divulgadas pelo órgão nesta terça-feira, 5, a variação mensal foi de 0,89%, acumulando, no primeiro trimestre, uma elevação comedida de 9,36% e, no período anual, uma alta de 5,86%. A capital sergipana foi a única onde os produtos básicos custaram menos de R$ 200 – o valor apurado foi R$ 192,35. 
Em Aracaju, o conjunto de produtos básicos custou menos de R$ 200 (Foto Ilustrativa)
A maioria dos produtos alimentícios componentes da cesta aumentou no mês de março, principalmente o açúcar (7,66%), o óleo (6,62%), seguidos pelo tomate (6,22%), os responsáveis basicamente pelo crescimento do custo total. As demais altas ocorreram no café (2,51%), carne (2,35%), manteiga (2,01%), arroz (1,73%), pão (0,43%), banana (0,41%). As reduções de preços foram constatadas para o feijão (-17,44%), e a farinha (-1,63%).
No período anual, também quatro produtos tiveram altas expressivas o feijão (31,24%), óleo de soja (17,89%), a carne (9,10%), o açúcar (7,20%). Baratearam o arroz (-4,28%), e a farinha (-7,28%).
O trabalhador sergipano cuja remuneração é o salário mínimo necessitou comprometer 77 horas e 39 minutos de sua jornada para a compra dos alimentos desta cesta. Jornada menor que a de fevereiro, que foi de 77 horas e 41 minutos, mas inferior à de março de 2010, quando era de 78 horas e 28 minutos.
A mesma relação pode ser observada quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido – ou seja, após os descontos da Previdência Social. Em março, os alimentos básicos representaram 38,36% do mínimo líquido, sendo que esta relação era de 38,03% no mês anterior e de 36,24% em março do ano passado.
Com informações do Dieese