Centrais sindicais discutem cenário econômico (Fotos: Portal Infonet)

Negociações coletivas e rotatividade foram os principais temas discutidos na 7ª Jornada de Debates realizada na manhã desta sexta-feira, 13. O debate realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômico (Dieese) tem por objetivo informar e orientar as centrais sindicais sobre o cenário econômico atual. O evento  acontece  no auditório da Central Única dos trabalhadores de Sergipe ( CUT) com as centrais sindicais.

De acordo com o coordenador do Dieese em Sergipe, Luiz Moura, o tema foi escolhido a partir de um estudo realizado pelo Dieese em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego. “Nós vamos trabalhar as questões de rotatividade e negociações coletivas em Sergipe comparando com outros estados do  Brasil. Os estudos permitiram chegar a dados do cenário econômico que precisam ser discutidos com as centrais sindicais”, afirmou.

Técnico do Dieese, Rodrigo Leal,  ministra debate

O debate será ministrado pelo técnico do Dieese no Norte Fluminense, Rodrigo Leal, que destacou a importância dos estudos  para a classe sindical. “O Dieese tem intensificado a parceria com o Governo Federal para desenvolver estudos com temas específicos da categoria sindical, que são as questões trabalhistas. O debate auxilia os sindicatos a pensarem estratégias possuindo indicadores e informações econômicas”, afirmou.

Segundo o presidente do Sindicado dos Bancários (SEEB/SE), José Souza, o debate tem uma importância pedagógica para o sindicato. "Com este debate os líderes sindicais poderão adrquirir informações que ajudarão a entender o cenário econômico. Por isso teremos embasamento nas negociações sindicais promovendo melhorias para os trabalhadores", afirmou.

Cenário econômico

Os estudos do Dieese apontaram o aumento do emprego formal, mas  apesar disso foram constatados elevadas taxas de rotatividade no mercado, uma preocupação para os trabalhadores sindicais.  Segundo Rodrigo leal, o debate é para apresentar dados atualizados sobre a economia do Brasil, que consequentemente vai influenciar em Sergipe. “ As centrais sindicais precisam está preparadas com informações para no momento  de negociações saberem articular com informação”, explicou.

Outra questão debatida é a rotatividade que também influencia no tempo de duração do trabalhador na empresa. Os dados indicam que o  tempo médio de permanência do brasileiro no emprego é de cinco anos. Em comparação internacional com 25 países, o Brasil apresenta o tempo médio de trabalho mais baixo. Somente quando comparado aos Estados Unidos que o tempo médio no emprego no Brasil apresenta resultado mais elevado.