Feirantes do Centro reclamam de taxa de R$ 10 por dia

Comerciantes na bronca (Fotos: Portal Infonet)

Nesta segunda-feira, 1º, os comerciantes do Centro de Aracaju falaram sobre as mudanças em torno da área da avenida 7 de Setembro. De acordo com o que ficou acordado com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) os vendedores ocupam a lateral esquerda da avenida próximo ao Terminal Rodoviário Luiz Garcia, conhecida como rodoviária velha.

Apesar do cadastro e da colocação de tendas fixas que melhora o trabalho dos vendedores, muitos reclamaram sobre a cobrança de uma taxa no valor de R$ 10. “Realmente melhorou a questão da cobertura, mas fomos informados pelos fiscais de que teremos que pagar uma taxa de R$ 10 por dia. Essa taxa não pode ser cobrada dessa forma. Hoje eu já paguei, mas todos os dias é muito pesado. Como vamos tirar o lucro das vendas. Na verdade vamos pagar para trabalhar porque R$ 10 por dia é quase R$ 100 por semana”, alega Leoni Vicente da Silva, que comercializa no Centro há mais de 20 anos.

Um feirante mostra a taxa que foi paga e reclama do valor

Leoni Vicente diz que taxa de R$ 10 por dia é alta

Há 12 anos, a família de Luana Fontes também comercializa no Centro, ela também reclama da cobrança da taxa. “O espaço ficou muito bom, aqui temos gente circulando e comprando, mas não podemos pagar uma taxa de R$ 10 por dia. Todos os comerciantes estão reclamando porque sai muito caro para todo mundo”, afirma.

Emsurb

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Emsurb que esclareceu a cobrança da taxa. De acordo com a assessoria, a taxa sempre cobrada e os feirantes pagavam para vender em locais inadequados. De acordo com a assessoria todos os esforços foram feitos para que os feirantes não saíssem da área e pudessem vender em um local limpo e coberto, o que hoje ocorre.

A assessora Cristina Rochadel ressalta ainda que as barracas são padronizadas e que nesta primeira etapa foram beneficiados 80 feirantes. Sendo que a segunda etapa será concluída e atingirá cerca de 400 feirantes.

“Quem reclama da cobrança da taxa é porque não está cadastrado e, portanto não estão autorizados pela Emurb para o comércio. É importante esclarecer que essa taxa sempre existiu e estava sendo paga independente das mudanças”, destaca a assessora.

Por Kátia Susanna

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