Um terceiro quadrimestre em queda será dramático para o país, que estaria então ao lado de vários países do mundo, em recessão formal. Mesmo com o número negativo, o Ministro da Fazenda, sr. Guido Mantega, e o Ministro do Planejamento, sr. Paulo Bernardo, festejaram o fato porque todas as consultorias apontavam para um número bem maior e desastroso – entre 0,9 e 3 por cento.

O presidente Lula, porém, confessou sua tristeza porque a crise econômico-financeira quebrou a série de crescimento entre 3 e 4% da economia. O consumo das famílias deve ser o fator principal de expansão do PIB nos próximos trimestres. É no meio desse quadro recessivo que o Comitê de Política Monetária – COPOM – do Banco Centrl reúne-se a partir de hoje para estabelecer uma nova taxa básica de juros, a chamada SELIC. Tudo indica que não sofrerá aumento, mas também não cairá dos atuais 10,25%, permanecendo estável.

Por Ivan Valença