Em Aracaju, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi 1,43% em março, em relação a fevereiro de 2022 (1,26%). Esse índice também é superior ao registrado em março de 2021 (1,09%). O índice nacional chegou a 1,62%, o maior para o mês desde 1994.

A pesquisa mostra ainda que todas as áreas pesquisadas tiveram alta em março. A maior variação ocorreu na região metropolitana de Curitiba (2,40%), onde pesaram as altas da gasolina (11,55%), do etanol (8,65%) e do ônibus urbano (20,22%). Já a menor variação foi registrada no município de Rio Branco (1,35%), onde houve queda nos preços das passagens aéreas (-11,33%) e do frango inteiro (-2,10%).

Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje, 08, pelo IBGE.

Em Aracaju, o grupo dos transportes teve o maior impacto no mês de março, com alta de 3,97%.Os principais destaques são para a aceleração dos preços do óleo diesel (11,97%), gasolina (9,86%) e dos transportes por aplicativo (11,22%).

É importante ressaltar que houve um reajuste de 18,77% no preço médio da gasolina vendida pela Petrobras para as distribuidoras, no dia 11 de março, o que impactou diretamente neste aumento.

O segundo maior impacto veio do grupo de Alimentação e bebidas, com alta de 1,49%. Esse aumento se deu pela aceleração do preço da cenoura (25,22%) e do óleo de soja (12,71%).

Muitos alimentos sofreram uma pressão inflacionária, o que provocou um aumento nos preços, além de especificidades climáticas de cada alimento. Vale ressaltar também qur esse aumento está relacionado ao custo do frete, que subiu em decorrência do preço dos combustíveis.

O terceiro maior impacto veio do grupo Habitação (1,18%), que foi afetado, principalmente, pelo aumento dos preços do gás de botijão (6,06%).

INPC registra alta de 1,49% em Aracaju
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC do mês de março de 2022 apresentou uma alta de 1,49%, superior ao índice de fevereiro (1,28%). A variação acumulada em 12 meses chegou a 11,33%. O INPC no Brasil foi de 1,71%.

Fonte: IBGE