Preços em Sergipe são em média mais caros que na Bahia

O gerente de um posto de combustível, Washington Barreto afirma que existe uma perspectiva de aumento a cada três meses.  “O pessoal já deveria estar acostumado”, comenta. Segundo ele, os preços sempre sobem por conta dos repasses das distribuidoras. Também relata que o consumidor final de seu produto sentiu um adicional de 6%.

Quem parece não estar muito acostumado, ou ao menos conformado, com a escalada dos preços é o taxista Everton Costa da Silva. “O Estado parece não ter governo, porque os preços aumentam sempre e ninguém faz nada”, desabafa. Ele diz que inclusive já pensou em abandonar o seu ‘bico’ de gás e voltar a andar a álcool. Everton relata que em 2008 já abasteceu seu cilindro por três valores diferentes: R$ 15, depois por R$ 19 e nesta manhã completou seu ‘balão’ por R$ 26.

Para Everton Costa os motoristas de Aracaju deveriam partir para ações mais diretas e protestar. “Cada autoridade fica passando o problema para o outro. Então a gente deveria parar a cidade e cobrar ao Ministério Público, ao Governo, enfim,  por alguma medida” finaliza.

Por Zeca Oliveira e Carla Sousa