(Foto: Arquivo Infonet)

Por determinação do secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, os 110 alunos da Escola Estadual Manoel Dionísio de Santana serão transferidos no próximo dia 2 de maio para um prédio alugado situado no povoado Areia Branca. A transferência se dá pelo fato de a Cehop ter garantido que até o final desta semana estará publicando a data de início da licitação para a reforma da escola. O secretário esclarece que a reforma da Manoel Dionísio atrasou porque o projeto de engenharia apresentou falhas e precisou ser totalmente refeito.

Na manhã desta segunda-feira, 23, o secretário se reuniu com o chefe da engenharia da Seed, Maurício Arce, e com a diretora da Escola Manoel Dionísio, Valdelina Andrade Leal, para tratar da transferência dos alunos e da limpeza e manutenção que farão a partir desta tarde no prédio alugado para poder receber os alunos.

Por ser difícil encontrar na região do Mosqueiro e Areia Branca um prédio com capacidade para abrigar os alunos e que tenha a documentação exigida para contratar com o Estado, a exemplo de escritura, a Seed optou em manter o aluguel, mesmo sem fazer a transferência imediata dos alunos. Na ocasião em que procurou um imóvel para alugar, a Secretaria observou que a grande maioria das casas da região tem apenas recibo, o que impede a contratação com o Estado.

A Seed também se preocupou em evitar a depredação da escola Manoel Dionísio, pois quando as unidades escolares são desocupadas para serem reformadas e a reforma atrasa por algum motivo, a ação do tempo e a depredação pelos vândalos destroem o prédio.

"Algumas escolas foram depredadas pelos vândalos pelo fato de terem sido desocupadas e a reforma ter se atrasado. Um exemplo são a Augusto Ferraz, 11 de Agosto e o próprio Caic Armando Rollemberg, que foi desativado e o prédio foi praticamente destruído pelos vândalos", recordou o secretário, destacando que, como a Cehop vai anunciar a data da licitação ainda esta semana, é possível fazer a transferência dos alunos, já que o início da reforma está próximo.

Outra razão que também levou a Secretaria a não fazer a transferência dos alunos logo que alugou o prédio é que o custo com o transporte escolar iria aumentar bastante. "Se tivéssemos feito a transferência sem uma definição da data de licitação da obra, teríamos que pagar o transporte escolar para os alunos, o que geraria uma despesa mensal em torno de R$ 20 mil", disse Belivaldo.

Destrato

Segundo ele, a Manoel Dionísio faz parte de um bloco de 18 escolas que serão reformadas em parceria com o Governo Federal. "Há mais de um ano o projeto de reforma dessa escola encontra-se na Cehop para realizar a licitação, e somente nesta segunda-feira recebemos a informação de que até o final desta semana a data de início do processo licitatório será anunciada pela Companhia", destacou.

De acordo com Belivaldo Chagas, em 2010 foi dada a ordem de serviço para o início das obras das 18 escolas, porém, quando os empreiteiros foram assumir o serviço de reforma verificaram que os projetos de engenharia apresentavam problemas. "A Seed teve que fazer o destrato dos contratos, refazer os projetos de engenharia e iniciar uma nova licitação. Doze escolas já estão em obras e seis estão com os processos de licitação tramitando, dentre as quais está a Escola Manoel Dionísio. Os recursos para a reforma das 18 unidades escolares já estão garantidos, e a Manoel Dionísio receberá um investimento de aproximadamente R$ 400 mil", revelou. 

Elísio Carmelo

Com relação às informações veiculadas no Jornal da Cidade sobre o Colégio Estadual Elísio Carmelo, a Secretaria de Estado da Educação esclarece que o prédio sede da escola está cedido à Prefeitura de São Cristóvão até o final do ano, quando a administração municipal devolverá o imóvel ao Estado. Para os alunos voltarem a estudar nesse prédio será necessário fazer uma reforma geral e uma ampliação, pois o imóvel não comporta o número de estudantes da unidade.

Há mais de cinco anos os alunos do Elísio Carmelo estudam num prédio alugado, que agora está passando por uma reforma, esta feita pela proprietária do imóvel. Por enquanto, os alunos do 3° ano do ensino médio do turno da noite foram acomodados em outras escolas da rede estadual, e os do turno da manhã e tarde estão estudando temporariamente num prédio do Iphan, que cedeu voluntariamente o espaço até que a reforma seja concluída. As demais turmas ainda não iniciaram o ano letivo. A previsão é que em maio todos os alunos voltem a estudar no prédio alugado. Sobre o reajuste do aluguel, a Seed esclarece que o valor é determinado através de avaliação pela Cehop, com parecer da Procuradoria Geral do Estado.

Fonte: Seed