O governo federal, através do Ministério do Esporte, organizador da Conferencia Nacional do Esporte, que poderia dar um exemplo de organização do evento, vem dando uma prova de completa imaturidade na realização de eventos de grande porte. Os 20 delegados sergipanos, que representam o estado na Conferência Nacional vêm sofrendo horrores, com a desorganização, de quem deveria por ordem na casa. A desorganização começou desde o dia em que se definiu a data e o horário de viagem dos delegados. A sessão de abertura do evento estava marcada para as 14:00 horas do dia 17 de junho, quinta-feira, exatamente nesse horário, a delegação sergipana estava deixando Aracaju. Isso significa dizer, que não houve como participar da sessão de abertura, com aprovação do regimento da Conferência, nem da primeira sessão plenária. Segundo o Secretário da Juventude e do Esporte, Genecildo Pereira, que participa do evento, por conta desse atraso, os sergipanos chegaram inclusive a passar fome. Por não terem participado da sessão de abertura, lhes foi negado também o jantar. “Tivemos que nos cotizar, para conseguir o dinheiro para o jantar do pessoal”, disse Genecildo. Outro ponto negativo das reuniões tem sido o transporte interno. Cerca de 1000 pessoas entre delegados e convidados participam do evento. Todos estão hospedados em hotéis na capital federal e como não existe uma organização perfeita, o traslado hotel-Academia Resort de Tênis, onde são realizadas as sessões plenárias, tem sido de forma irregular. Muitos delegados têm deixado de participar das sessões por falta de transporte interno. Genecildo disse ainda que muitos delegados têm reclamado da desorganização e alguns deles, querem por a culpa nos coordenadores da Conferência Estadual. “Nosso nível de competência no evento foi organizar a Conferência Estadual, o que fizemos com zelo e competência. A partir daí, toda responsabilidade fica por conta dos organizadores da Conferência Nacional. Não nos cabe resolver problemas, que dizem respeito à organização da Conferência Nacional”, disse Genecildo Pereira.