Valmir de Francisquinho (PL) irá recorrer da decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, que negou a liminar que pleiteava a validação dos votos obtidos por ele nas urnas. O candidato – que teve no 1º turno,  a maioria dos votos (mesmo estando sub judice) na disputa pelo governo de Sergipe – busca participar do 2º turno. A informação foi confirmada nesta terça-feira, 18, pelo advogado Evânio Moura, responsável pela defesa do político.

O advogado explicou que a decisão de recorrer é baseada em vários argumentos. Entre eles, um novo fato superveniente que, conforme o advogado, elimina a inelegibilidade: a absolvição no outro processo que condenava Valmir por abuso de poder e utilização da maquina pública para promover a campanha de Talysson em 2018.

A situação atual de Valmir se deu após o TSE acolher embargos de declaração que foram impetrados pela sua defesa e de seu filho Talysson de Valmir (PL). Com o placar de 6×1, tanto Talysson quanto Valmir se tornaram mais uma vez elegíveis. Com isso, seu filho pôde retornar à cadeira na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) e ele poderá se eleger a outros cargos políticos nas próximas eleições.

Valmir, no último sábado, 15, ajuizou uma Ação Rescisória Eleitoral com pedido de liminar perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os votos recebidos por ele no 1º turno das eleições possam ser validados e, por seguinte, que ele possa disputar o 2º turno. O candidato teve a expectativa frustrada pela decisão de Lewandowski.

O ministro, na ocasião, argumentou que, no momento do julgamento do registro de candidatura, Valmir possuía condenação por abuso do poder político e econômico referente às eleições de 2018. E por causa do art. 17, da Res.-TSE n° 23.677/2021, não é mais possível cogitar, a esta altura do pleito, alteração do quadro da disputa, já consolidado quanto aos candidatos legalmente aptos a disputar a Governança.

Por Luana Maria e Verlane Estácio