Marco Aurélio (Foto: Arquivo Infonet)

Os casos de meningite estão controlados em todo o Estado, segundo afirma o infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio.

De acordo com o ele, não há o que temer. “O caso do surto da doença foi registrado no inicio do ano, mas foi controlado na época. Até o momento Sergipe apresentou uma diminuição nos casos da doença em relação ao ano passado”, conta o infectologista.

O surto da doença que ocorreu nos municípios de Areia Branca, São Cristovão e Aracaju no início do ano foi divulgado pelo Portal Infonet.

Dados da SES apontam que em 2011 foram notificado 91 casos, sendo que desse total, 55 foram confirmados. Já em 2012 foram diagnosticado 60 casos, com a confirmação de 37 desses. Entre os casos de doença meningocócica [a mais grave], ocorreram seis óbitos. Já nos casos de meningites do tipo C foram registrados cinco óbitos, enquanto uma morte foi diagnosticada com o tipo B.

As meningites podem ser do tipo viral ou bacteriana, sendo esta última a mais grave, uma vez que pode ser causada por bactérias do tipo meningococos, transmitidas pelas vias respiratórias.

Sintomas

Os sintomas vão desde febre, dor de cabeça, vômitos e manchas pelo corpo, mas o aparecimento de dor na nuca é um dos que mais preocupa. “Vários sintomas devem aparecer, mas o que diferencia é a inflamação nas meninges, o que causa uma infecção generalizada com manchas roxas na pele”, conta Marco Aurélio.

Quanto mais tarde se diagnostica a doença, maior é a ocorrência de óbitos. De acordo com o infectologista, quando não causa o óbito, a doença pode deixar sequelas. “A doença tem uma alta letalidade quando não é identificada rapidamente e o tratamento demora a ser feito. A pessoa pode ficar surda e apresentar distúrbio na fala”, afirma.

Prevenção

Alguns são os cuidados que a pessoa pode ter para prevenir a doença, como evitar contato direto e a exposição às gotículas de saliva do doente, manter os ambientes domiciliares ventilados, além de evitar aglomeração em ambientes fechados.