Condutores do Samu cruzam os braços por 24h (Foto: Portal Infonet)

Aproximadamente um terço da frota de veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) está inoperante nesta sexta-feira, 31, em decorrência da paralisação dos condutores. Os ‘samuzeiros’, como se autodenominam, estão cobrando a renovação da frota de ambulâncias, que estaria deteriorada e prejudicando a assistência à população.

De acordo com Adilson Capote, representante do sindicato da categoria, 30% das ambulâncias não têm condições de uso. “Nós queremos que a secretaria de Saúde sente conosco para solucionar a renovação da frota, porque hoje nós estamos prestando uma assistência tardia”, entoa. “Quando chegamos atrasados na ocorrência, nem sempre a população entende a situação e a culpa recai sobre a equipe”, lamenta o sindicalista.

Na base do SAMU situada ao lado do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), condutores e socorristas se aglomeram e conversam entre si sobre os problemas enfrentados pela categoria. A paralisação está prevista para ser encerrada somente na manhã deste sábado.

A liderança sindical informou ainda que após essa paralisação de hoje, a categoria entra em estado de alerta e vai aguardar durante os próximos 15 dias uma posição da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

A secretaria se pronunciou por meio de nota. De acordo com o órgão, a paralisação dos condutores "não prejudicou o atendimento a população". Informou ainda que já "está em contato com o Ministério da Saúde para viabilizar o envio de novas ambulâncias para Sergipe" e que, inclusive, "há estudos para solucionar os problemas em relação as viaturas no estado".

"Assistência tem sido tardia e culpa recai sobre nós", diz Capote

Por Ícaro Novaes