(Foto: Ascom SES)

A ceia do Réveillon é cheia de superstições sobre alimentos que podem, segundo as tradições, trazer boas vibrações para o novo ano que chega. Segundo a nutricionista da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Jailda Santos, além das superstições, é preciso levar em conta, também, a correta preparação de cada alimento, para que possa ser aproveitado o máximo de nutrientes.

“No Réveillon, há a tradição de consumir carne de porco na ceia. Porém, é preciso verificar, primeiramente, a procedência da carne, para evitar a contaminação por Taenia solium, a Tênia. Além disso, seu consumo deve ser feito moderadamente”, afirmou.

Além da carne de porco, outro alimento que marca presença na ceia de Réveillon é o peixe, que pode ser consumido livremente, por ser fonte de ácidos graxos insaturados, aminoácidos essenciais, ferro, vitamina B12, cálcio e gorduras essenciais.

“Em relação aos nutrientes, os peixes são a melhor opção para a ceia de ano novo, principalmente a sardinha e o salmão, que são ricos em ômega 3 (ácidos graxos insaturados), que possuem propriedades antioxidantes e antiinflamatórias. Uma dica para acentuar o sabor, é deixar marinando em suco de laranja por alguns minutos”, sugere.

Frutas, verduras e grãos também fazem parte da tradição, e também podem ser consumidos na hora da ceia. “Frutas como a uva e a romã, também fazem parte do ritual de Ano Novo. A romã tem propriedades antiinflamatórias e a uva ajuda a manter a integridade das veias e artérias. As frutas podem ser consumidas na forma de sucos, porém o mais recomendado é o consumo in natura (inteira), para evitar a perda de vitaminas, fibras e minerais”, lembra a nutricionista.

Bebidas

A nutricionista alerta para o consumo excessivo de bebidas alcoólicas durante o Réveillon. “No caso das bebidas fermentadas, como champagne, vinho e cerveja, o indicado é que o consumo não exceda duas taças, no caso dos homens, e uma taça, no caso das mulheres. Já em relação às bebidas destiladas, por ter uma concentração maior de álcool, o recomendado é não exceder o equivalente a duas doses, no caso dos homens, e uma dose, no caso das mulheres. O consumo em excesso pode levar à intoxicação”, alertou.

Fonte: Ascom SES