Cerca de 250 pessoas foram atendidas pelo mutirão (Fotos: Portal Infonet)

Cerca de 250 usuários que estavam cadastrados na fila de espera para exames oftalmológicos do Sistema Único de Saúde foram atendidos neste sábado, 26, pelo Mutirão para Consultas de Oftalmologia.  A iniciativa, resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Sociedade Sergipana de Oftalmologia, contou com cerca de 20 médicos especializados e foi realizada no Centro de Especialidades Médicas (Cemar) do Augusto Franco.

O presidente da Sociedade Sergipana de Oftalmologia, Bruno Campelo, fala da importância do evento. “Há uma grande demanda por consultas no SUS, pois só nos postos da Prefeitura de Aracaju, estima-se que 2 mil pessoas esperam por atendimento.  Com o evento, estaremos minimizando o sofrimento de quem necessita das consultas”, comenta.

Presidente da Sociedade Sergipana de Oftalmologia, Bruno Campelo

Os usuários tiveram direito à uma consulta completa, onde a partir do diagnóstico, foram encaminhados para os procedimentos corretos. “Entre os exames, estamos realizando a identificação de erros de refração (grau), detectando doenças precocemente e doenças de diabete do fundo do olho”, destaca.

O médico faz um alerta para que a população evite se consultar com profissionais que não sejam oftalmologistas. “As pessoas não devem se consultar nas óticas. Somente um profissional especializado é capaz de prescrever os óculos, detectar corretamente às doenças e prevenir a cegueira”, enfatiza.

O mutirão, realizado durante toda manhã, contou com o apoio de uma ótica da capital que gratuitamente disponibilizou óculos para os usuários atendidos.

Satisfação

Maria das Dores foi contemplada com a consulta

Maria das Dores, moradora do bairro Novo Paraíso, há dois anos esperava por uma consulta no SUS. “Estou aliviada em saber que agora tenho um diagnóstico correto. Os óculos que eu usava não estavam servindo e isso prejudicava muito a minha vida. Agora já estou sendo encaminhada para um médico e vou usar o grau certo”, conta.

Por Verlane Estácio e Aisla Vasconcelos