Até o momento, foram finalizadas a instalação da laje do piso (Foto: SES)

Quem chega ao Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) já percebe que a construção do novo bunker está tomando forma. O local específico que abrigará o segundo acelerador linear do Centro de Oncologia já está com a obra 20% avançada, obedecendo todo o cronograma.

A secretária de Estado da Saúde, Conceição Mendonça, o diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde, Hans Lobo, e equipe técnica SES/FHS, fizeram mais uma visita ao novo espaço que, em breve, avançará a assistência oncológica em Sergipe.

“Estou muito feliz. A obra está evoluindo bastante e não há problemas. Iniciamos a parte de concretagem das paredes. É uma conquista muito grande ver o quanto já está imponente. O aparelho de radioterapia do Huse já tem 17 anos e trabalha incansavelmente para atender a uma demanda que é crescente. A chegada deste segundo equipamento, através do Plano de Expansão da Radioterapia, agregará bastante no tratamento de muitos sergipanos. Esse novo bunker é um sonho que vem sendo realizado dia após dia”, comemora a secretária Conceição Mendonça.

Até o momento, foram finalizadas a instalação da laje do piso e da armação vertical das quatro paredes principais, onde, a partir de agora, receberá a concretagem da primeira etapa. “Em abril as escavações foram iniciadas. Em maio foi concluída a concretagem dos blocos da fundação do bunker. Em junho foi iniciada a instalação da laje do piso e, nessa fase, foram colocadas as ferragens das paredes 1, 2, 3 e 4. Foi necessário demolir uma parede da Oncologia, instalar um novo chiller e determinar um novo fluxo de estacionamento no entorno da construção. Todo trabalho não causa transtorno às atividades rotineiras do Huse.”, afirma Claudimara Carvalho, coordenadora do Departamento de Infraestrutura da Fundação Hospitalar de Saúde.

Segundo o engenheiro Jorge Teles, da empresa NHA, que gerencia e fiscaliza a construção do bunker, “esta é uma obra muito complexa e de grande magnitude. Para se ter uma ideia, a  variação da espessura das paredes é de 1,25m a 2,10m para oferecer a proteção radiológica que é exigida”.

“O início da construção foi no dia 10 de dezembro de 2015 e a conclusão está prevista para o final do mês de outubro de 2016. Toda execução é feita de forma harmoniosa e minuciosa, dentro de um cronograma”, ressalta o engenheiro Vilmar Azevedo, da empresa Contenge, responsável pela obra.

Assistência e humanização

Após a visita à obra do novo bunker, a secretária de Estado da Saúde percorreu os setores do Centro de Oncologia do Huse, conversou com pacientes, acompanhantes e servidores.

Atualmente em Sergipe existem duas máquinas de radioterapia para atender a demanda dos pacientes oncológicos locais e até de outros Estados: a 3D no Huse e a 2D no Hospital de Cirurgia.

“A construção desse novo bunker permitirá a unidade ampliar e fortalecer o atendimento para toda população que depende de tratamento pelo SUS no Estado. Além da futura instalação do segundo acelerador linear do Huse, está em construção uma nova clínica particular que ofertará serviços de radioterapia, com previsão de inauguração no segundo semestre”, comentou Conceição Mendonça.

Arapiraca

Mais um grupo de pacientes se prepara para ir ao Complexo Hospitalar Manoel André, o Hospital Chama, na cidade alagoana de Arapiraca, para realização do tratamento de radioterapia. Os pacientes são acolhidos amparados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do serviço de Tratamento Fora do Domicílio (TFD).

Dessa vez, a turma é composta por 25 pacientes, que serão assistidas por uma equipe composta por radioterapeutas, físicos médicos, enfermeiros e outros profissionais.

O convênio com o Hospital Chama, firmado através da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), tem o objetivo de dinamizar a oferta do serviço, ampliando o tratamento de radioterapia para os pacientes assistidos pelo Huse, além de contribuir para a diminuição da fila de espera pelo procedimento. 85 pacientes já concluíram o tratamento em Arapiraca. No final do mês passado, mais 20 deram início ao tratamento.

Fonte: SES