Funcionários e alunos da escola JK estão temerosos

Funcionário mostrou estrutura danificada por invasores (Fotos: Portal Infonet)

A onda de violência e insegurança que atinge a Escola Estadual Juscelino Kubitschek, localizada em Nossa Senhora do Socorro, está deixando servidores e alunos com medo. O local, que segundo funcionários foi assaltado três vezes somente neste mês, é alvo não só de criminosos, como também de usuários de drogas.

De acordo com informações de um dos trabalhadores que não quis se identificar, por conta da situação crítica, o vigilante noturno teve que se afastar do trabalho, pois não possuía mais condições de trabalhar.

“Já recebi ameaças, e, inclusive, já registrei um boletim de ocorrência por conta de uma ameaça de morte”, afirmou o funcionário, acrescentando que aconselha os alunos a não irem à quadra do colégio, pois usuários de drogas costumam frequentar o local.

Grade da cozinha foi forçada

Um pai de aluno, que não quis revelar seu nome, afirma que existe tráfico de drogas dentro da escola, e que a mãe de uma estudante tirou a filha do Juscelino Kubitschek por conta de assédios sexuais realizados na instituição de ensino.

“A cracolândia é aqui do lado, e essa situação toda deve tirar qualquer estímulo de trabalho de qualquer funcionário, até porque fiquei sabendo que uma pessoa já ameaçou a atirar em todo mundo daqui”, revelou o pai de um aluno.

Vulnerabilidade

Ressaltando o clima de insegurança no local, o funcionário conta que a situação está tão crítica, que só no mês de fevereiro, durante o carnaval, um homem invadiu a escola cerca de 20 vezes.

Grada da janela também foi alvo dos invasores

Com relação aos assaltos ocorridos neste mês, o servidor comenta que estes foram realizados nas áreas da cantina, da cozinha e ainda em um local onde uma bomba de água está localizada. Ele ainda complementa dizendo que, na ocasião, as grades de ferro foram forçadas para facilitar a entrada dos invasores.

Insegurança

A respeito da questão da insegurança, a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação (Seed) informou que todas as providências já foram tomadas há muito tempo. Ela ainda ressalta que a escola, além de ser gradeada, possui vigia, e que já foi feita uma solicitação para que o comando da Polícia Militar (PM) reforce a ronda escolar.

Funcionário mostrou lata utilizada para facilitar uso de drogas

Em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o tenente-coronel Jackson Nascimento, comandante de policiamento militar da capital, através da assessoria de comunicação, informou que existe uma dupla de policiais que fazem o policiamento permanente da região onde a escola está localizada. O tenente-coronel também relatou que é preciso esforço por parte da direção da escola para que o acesso à unidade de ensino seja feito de maneira disciplinada, e que algumas medidas podem ser feitas para minimizar a questão da violência no local, dentre elas a manutenção de vigilante durante 24 horas, e a diminuição do uso da quadra da escola.

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